ANOS 1970 – ESCOLA ISOLADA PONTA FINA SUL

Prédio da antiga escola Isolada da localidade de Ponta Fina Sul. No final dos anos 1970 foi substituída por uma de alvenaria. Durante muitos anos a professora regente foi a srª Raquel Poli Souza que, com tempo bom ou não, se deslocava do centro da cidade, de bicicleta, juntamente com sua colega Dorvalina Feller Darós, para lecionar aos meninos e meninas da localidade.(A professora Dorvalina lecionava na escola que ficava nas imediações da casa do falecido Tranquilo Gullini.)

Fonte: arquivo pessoal Jonas Cadorin

1890 – BENTA COGNACCO e JOSÉ VANINI

Benta Cognacco, nasceu em 1890 na cidade de Nova Trento, filha de José Cognacco e Angela Henrica Bozzano, Benta era benzedeira e parteira, muito conhecida na região, salvou e ajudou muitas mulheres na hora do parto. José e Benta se casaram em Nova Trento em 2 de setembro de 1916, tiveram pelo menos 10 filhos, sendo: Ida Maria, Angélica, Maria, João Batista, Ana, Antônio, Julio, Inês, José e Lino. Por muito tempo residiram na região do Bonito, José vendeu a propriedade para Germano Till e foi morar na estrada do Kreker em São João Batista. José Vanini faleceu em 1968 e Benta em 1970. Deixaram saudades e muitas memórias!

Fonte: Acervo da família Vanini, cedida por Thauany Vanini, postagem, Jonas Cadorin

1930 -1981 – ALVINA RAQUEL DEMONTI MAÇANEIRO

Filha de Antônio Maçaneiro e Domingas Demonti(Domingas era neta de Pietro Demonti, o tirolês que construiu o barco a vapor). Residiam na entrada do bairro Mato Queimado. O pai faleceu aos 44 anos deixando a viúva com seis meninas e um menino. No leito de morte falou para esposa não dar para adoção nenhuma das crianças pois viria num sonho dar os números para tirar a sorte grande na loteria. Os números não vieram e a viúva, bravamente , com auxílio de vizinhos e amigos, criou a família. Desde cedo as meninas começaram a trabalhar. Com um pouco mais de idade foram trabalhar fora da cidade como domésticas. Alvina foi para São Paulo e lá viveu sua vida. Zola e Zélia foram morar em Curitiba. Maria do Carmo, Lourdes e Palmira ficaram em Nova Trento. Cláudio o único filho homem também viveu em Nova Trento. Todas constituíram família, Cláudio também.

Fonte: arquivo pessoal Jonas Cadorin

1931- HUMAITÁ FUTEBOL CLUBE

Equipe Humaitá em um jogo no estádio Adolfo Konder em 1931. Detalhe: alguns atletas usavam um gorro para amenizar o impacto nas cabeceadas(na época as bolas eram mais pesadas que as atuais).

Fonte – Jornal ND de 19/03/2019. postagem Jonas Cadorin

1930 – CARLOS BOSO E TERESA GILLI

Tradicional família neotrentina por volta de 1930. Ao centro, Teresa Gilli e Carlos Boso, com seus filhos. O menor, descalço, é Pedro Boso, pai da autora do livro A Medicina Popular dos Trentinos no Brasil, Ivette Marli Boso.

Fonte: A Medicina popular dos Trentinos no Brasil, de Ivette M. Boso. Postagem: Jonas Cadorin

ANITA PIFFER – BENZEDURA PARA REGULAR O SANGUE

Anita Piffer durante a benzedura para o sangue: enquanto recita a oração a São Lucas e São Mateus, dá ordens ao sangue para voltar às veias e retomar suas características e seu fluxo normal.

Fonte: A Medicina popular dos Trentinos no Brasil, de Ivette M. Boso. Postagem: Jonas Cadorin

por Al Fero Postado em Piffer

LIDIA DAICAMPI – BENZEDURA PARA ENTORSES

Lídia DaiCampi, especializada em benzedura para entorses ou lesões musculares com um ‘método do nó’. A benzedeira dobra um fio branco em nove partes. Então executa alguns nós específicos enquanto recita orações. Em seguida enquanto pronuncia a fórmula mágica, amarra o fio ao redor da articulação dolorida. É como se a cada nó a benzedeira amarrasse a dor do paciente e uma vez caída espontaneamente a ligadura o mal deveria desaparecer

Fonte: A Medicina popular dos Trentinos no Brasil, de Ivette M. Boso. Postagem: Jonas Cadorin