ESTÁTUA DE NOSSA SENHORA DO BOM SOCORRO

“Dia 10 de setembro de 1906. Foi transportada a estátua de Nossa senhora do Bom Socorro ao morro, em três horas e 15 minutos, em slitta(zorra), onde ficará provisoriamente na capelinha até que se possa construir o monumento. Foi celebrada missa , seguindo-se festa. a zorra, espécie de trenó, usado nas matas) foi puxado por cinco juntas de bois que se revessaram. Na chegada , a primeira providência foi colocar a estátua na capelinha. Vários homens fizeram o serviço.” A estátua foi doada pela condessa francesa da cidade de Rouen, Clermont Tonnerre, amiga da família do padre Alfredo Russel fundador do santuário. Composta de uma liga de ferro e bronze, media 2,12 de altura e pesava 705Kg. (Livro de crônicas, história domus, da residência dos jesuítas em Nova Trento, publicado pelo padre Inácio Spohr, 2020, p. 28)

A estátua de metal, que os peritos em arte não aprovam a pintura, foi pintada recentemente perdendo sua originalidade, encobrindo sua originalidade.

Fotos e comentários, Jonas Cadorin

DÉCADA 1990 – JAPONÊS – HOMEM DE PLÁSTICO

Senhor Valmir Telles, morador do bairro Joáia em Tijucas dando uma ajuda ao andarilho conhecido como japonês ou homem de plástico devido a roupa que havia confeccionado para se proteger da chuva. Percorria o vale do rio Tijucas, passando muitas vezes por Nova Trento. Pouco se soube sobre ele. Morreu atropelado, na década de 1990, sem receber socorro, as margens da SC411. Ele era daquelas pessoas que passam, muitas vezes, como invisíveis por nós mas que cumprem seu papel de nos lembrar que somos todos humanos, cada um do seu jeito! Em Nova Trento tivemos pessoas que marcaram época: a negra Vitalina, o velho Gregório, o aleijadinho da carroça, o Ponticelli, o homem dos balaios(Stédile), o casal Andrea e Angelina… Se você que nos segue tiver alguma foto, por favor, nos envie, eles também fazem parte da história de Nova Trento.(Pode deixar sua mensagem no balão no lado superior da foto.)

Foto: site de fotos antigas de São João Batista. Comentário: Jonas Cadorin

1970 – NOVA TRENTO

Transcorria o ano de 1970, quando foi realizado o registro fotográfico abaixo do centro da cidade de Nova Trento – SC. No dia 11/11/1970, a ponte de ferro denominada de Ponte Governador Vidal Ramos que ligava o centro da cidade de Nova Trento ao Bairro Trinta Réis, foi demolida. Com se pode observar na foto ,em seu lugar foi construída uma ponte provisória. A atual ponte, Governador Machado Salles, foi entregue no ano de 1972. Nas ruas da cidade circulavam pouquíssimos carros,  a bicicleta era o veículo mais utilizado, a Rua dos Imigrantes não existia ainda, tempos de tranquilidade. O parquinho da praça também não existia como vemos hoje. O campo de futebol do seminário…

Foto e comentário: Godofredo L. Tonini. Postagem : Jonas Cadorin

DÉCADA DE 1990 – HOTEL BEL TRENTINO

O hotel Bel Trentino, pertenceu ao casal Ivo Bittencourt e Eunice Cadorin Bittencourt, localizado numa das esquinas da Praça Getúlio Vargas, juntamente com o hotel da família Giacomelli, eram os dois estabelecimentos que atendiam os visitantes da cidade. Hoje no local funciona uma floricultura e uma loja de material de construção.

Postagem: Jonas Cadorin

DÉCADA DE 1990- GRUPO DA TERCEIRA IDADE NA INCANTO TRENTINO

Grupo de senhoras da Casa dei Nonni reunidas em frente barraca do café durante a festa Incanto Trentino. Ao fundo de esquerda para a direita: Glória Valle, Realina Rover, Iolanda Valle, Raquel Polli Sousa. Sentadas ? moça, ?criança, Elvira Rover, Irene Voltolini, Inês Valle

Fonte: Arquivo Pessoal Jonas Cadorin. Postagem : Jonas Cadorin

MARONHAS- SANT’ANTONIN – PONTA FINA NORTE 

O bairro da Ponta Fina Norte, Sant’Atonin, também conhecido como Maronhas, localiza-se à margem esquerda do Rio do Braço, sentido município em direção a São João Batista.
Lá residem e residiram tradicionais famílias neotrentinas de descendência tirolesa/trentina vindas na colonização iniciada no ano de 1875. As famílias pioneiras do bairro foram os Smaniotto, Tomazoni, Darós, Maffezzolli, Zandonai,Piva.
Maronha, em italiano gramatical marógna,  é um substantivo feminino que em dialeto significa monte de pedras que, em terrenos cultivados ou de pastagens, são acumulados nas margens para formar muros ou terraços.s.(https://www.treccani.it/vocabolario/marogna/)
No dialeto tirolês/trentino, falado em Nova Trento, Maronha, é o nome dado as pedra que existem nessa localidade, provavelmente encontradas na abertura da estrada que foi aberta para dar acesso aos lotes coloniais.

Foto: Marcio Meyer. Comentário: Jonas Cadorin


FOTO VIRGILIO

Selo do Foto Virgílio, estabelecimento comercial que iniciou as atividades por volta do ano de 1970 e que funcionava, no ato de sua abertura, em sala localizada no Salão Paroquial de Nova Trento. O empreendimento tinha como proprietário Virgílio Ruberti, jovem morador do bairro Trinta Réis, que foi à procura de formação profissional na área para atender a todas as demandas do município, que iam desde registros pessoais, de datas comemorativas a registros policiais.

Virgilio relembra que chegava a ir para o interior do município de bicicleta para fotografar casamentos, batizados, festas de aniversário etc., e que sempre era aguardado com muita alegria e carinho. “As pessoas faziam filas para ter sua foto registrada”, relembra. Depois dos registros, o Foto Virgilio realizava a “revelação das fotos” em laboratório próprio, através do uso de técnicas e elementos químicos da época. Até 1980, as fotos eram “reveladas” em preto e branco, em laboratório próprio. Depois, passaram a ser reveladas em cores, em laboratório externos, até sua substituição pelas imagens digitais que temos hoje. 

Durante cerca de uma década, o Foto Virgilio funcionou no mesmo local, o Salão Paroquial. Depois, sua sala comercial mudou-se para a rua lateral à então Prefeitura de Nova Trento, onde está até hoje, tendo passado para os seguintes proprietários em sequência: Altair Ruberti, Norival Ruberti e Carlos Pedrotti. Boa parte das fotos que aqui postamos, com certeza, foram tiradas pelas câmeras do foto Virgilio.

Virgilio Ruberti reside com sua família no bairro Trinta Réis e é o fundador renomada Ruberti Molduras. A empresa foi fundada no início do ano de 1980, fruto do espírito empreendedor do mesmo que percebeu, como fotógrafo, uma lacuna de mercado para atender fotógrafos, artistas e profissionais do ramo da emolduração.

Foto: Arquivo pessoal Jonas Cadorin. Comentário Vanessa Ruberti

1980 – FEIRA DE CIÊNCIAS

A esquerda o saudoso e sempre entusiasta professor Janari Piva, um dos organizadores do evento que aconteceu nas dependências do salão paroquial.

Professor Janari Piva e Moacir Facchini, diretor anunciam os trabalhos que se destacaram na feira.( Na próxima postagem divulgaremos as fotos dos estudantes apresentando os trabalhos)

Pedro Pereira cumprimenta Jane Bottamedi

Prof Aroldo cumprimenta Paulo(Paulinho) Piazza

Da direita para a esquerda, ao fundo professores Maurilio e Hermes Mazzola, Moacir Facchini, Valentim Marcolla, um dos organizadores do evento, e…

Batista Voltolini parabeniza Jair e Wanderlei Bottamedi

A fundo, da esquerda para a direita: Célico, Maurilio e Hermes Mazzola. A frente o prefeito Santino Voltolini e…

Diretor Moacir Facchini e…..

Estudantes premiados na feira de ciências

Fonte: arquivo do colégio Francisco Mazzola. Postagem Jonas Cadorin

LUIZ ANTONIO ZANLUCA



Registro fotográfico, data desconhecida, do Sr. Luiz Antônio Zanluca e sua bicicleta da marca Prosdócimo,realizado no Jardim Barão do Rio Branco que ficava localizado entre a Igreja Matriz São Virgílio, ao fundo, e a antiga Prefeitura Municipal de Nova Trento na antiga Praça da Bandeira, hoje Praça Del Comune. Ele era filho do Sr. Ernesto Zanluca e Amalia Demonti Zanluca.
Foi o marceneiro, tinha uma pequena fabrica de móveis. Idealizou o desenho do atual forro do teto da nossa Igreja Matriz São Virgílio, todo em madeira e o colocou auxiliado pelo seu tio o Sr. Emílio Zanluca e demais ajudantes.

Fonte: Godofredo L. Tonini. Postagem Jonas Cadorin