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Lourdes Woitena, enfermeira e parteira, com uma parturiente, nos anos 70, no Posto de Saúde Rural do Aguti. O posto foi criado em 1974 e funcionou como maternidade durante dez anos, atendendo pacientes de Corridas, Trombudo, Cancelas, Veado e outras, distantes do hospital do centro. Atuou como parteira até 1988, quando as leis de saúde proibiram a prática. Segundo Woitena, responsável por centenas de partos,(no hospital e nas residências) a sala de parto era precária: não havia eletricidade, uma maca dura e estreita, chão de assoalho de madeira, não havia berço para o bebê. Durante o parto era auxiliada por alguma mulher da família e, na falta destas, pelo marido.
Foto e texto do livro: A medicina popular dos trentinos no Brasil , de Ivette M. Boso. Postagem: Jonas Cadorin