ANA(Zola) DEMONTI MAÇANEIRO VIEIRA

Em 1983, a neotrentina Ana, concorreu a vereadora em Curitiba. Filha de Antônio Maçaneiro e Domingas Demonti(Domingas era neta de Pietro Demonti, o tirolês que construiu o barco a vapor). Residiam na entrada do bairro Mato Queimado. O pai faleceu aos 44 anos deixando a viúva com seis meninas e um menino. No leito de morte falou para esposa não dar para adoção nenhuma das crianças pois viria num sonho dar os números para tirar a sorte grande na loteria. Os números não vieram e a viúva, bravamente , com auxílio de vizinhos e amigos, criou a família. Desde cedo as meninas começaram a trabalhar. Com um pouco mais de idade foram trabalhar fora da cidade como domésticas: Alvina foi para São Paulo e lá viveu sua vida. Ana(Zola) e Zélia foram morar em Curitiba. Cláudio o único filho homem, Maria do Carmo(Carmem), Lourdes e Palmira ficaram em Nova Trento. Todos constituíram família.

Foto e postagem: Jonas Cadorin

DÉCADA DE 1980 – ATIVIDADES DO LAR: ORDENHAR

Uma das atividades ‘do lar’ das mulheres neotrentinas de tempos idos era ordenhar as vacas e cabras bem como produzir o o queijo e seus derivados(manteiga, puína, queijinho…). Na foto, da esquerda para a direita: Jonas Cadorin, sua mãe Maria do Carmo Maçaneiro, as filha Rita e Jurema. Ao fundo segurando uma cabritinha, a nora Magdalena Thiele e seu irmão Renato.

Foto e comentários, Jonas Cadorin

DÉCADA DE 1980 – MARIA DO CARMO MAÇANEIRO CADORIN

Uma das atividades ‘do lar’ das mães de tempos idos era a de alimentar uma numerosa família com recursos mínimos. A engorda de porcos e galinhas e o cuidado com as vacas leiteiras, em geral, era atividade das mulheres. No dia de matar o porco era também das mulheres a tarefa de organizar todos os itens necessários para o processamento da carne e seus derivados. Na foto, da esquerda para direita: Jonas Cadorin. Saulo Cadorin e sua mãe maria do Carmo(mãe de nove filhos), esposa do pedreiro Salvador Cadorin, preparando um porco ‘macau’ para o abate.

Fonte: Arquivo pessoal Saulo Cadorin

1930 -1981 – ALVINA RAQUEL DEMONTI MAÇANEIRO

Filha de Antônio Maçaneiro e Domingas Demonti(Domingas era neta de Pietro Demonti, o tirolês que construiu o barco a vapor). Residiam na entrada do bairro Mato Queimado. O pai faleceu aos 44 anos deixando a viúva com seis meninas e um menino. No leito de morte falou para esposa não dar para adoção nenhuma das crianças pois viria num sonho dar os números para tirar a sorte grande na loteria. Os números não vieram e a viúva, bravamente , com auxílio de vizinhos e amigos, criou a família. Desde cedo as meninas começaram a trabalhar. Com um pouco mais de idade foram trabalhar fora da cidade como domésticas. Alvina foi para São Paulo e lá viveu sua vida. Zola e Zélia foram morar em Curitiba. Maria do Carmo, Lourdes e Palmira ficaram em Nova Trento. Cláudio o único filho homem também viveu em Nova Trento. Todas constituíram família, Cláudio também.

Fonte: arquivo pessoal Jonas Cadorin

1935 -2013 – CÉLIA/ZÉLIA TERESA DEMONTI MAÇANEIRO SEVERINO

“Enquanto planto flores e lavo o bule, te asseguro que não morro!” Célia ou Zélia era filha de Domingas Demonti e José Maçaneiro que faleceu aos 44 anos deixando a viúva com seis meninas e um menino – Alvina, Ana(Zola), Maria do Carmo(Carmem),Célia(Zélia), Palmira, Lourdes e Cláudio. Residiam num lote na entrada do bairro Bezenello. No leito de morte o marido falou a esposa que não doasse as filhas, filho, costume de uma época em que a vida era muito difícil. Disse que viria num sonho para trazer-lhe um número para tirar a sorte grande. Não veio! Dona Domingas fez o que pode, empregou as meninas em casas de família da cidade. Cláudio aprendeu o ofício de carpinteiro. Quando cresceram três delas foram foram trabalhar fora da cidade(Curitiba e São Paulo) onde casaram. Zélia casou com João Severino em Curitiba teve dois filhos: Cosme e Carlos. A mensagem que segue na foto a seguir foi escrita por seu filho Carlos, por ocasião de sua morte. Dona Zélia era uma pessoa carismática e ao longo de sua vida fez muitíssimos amigos e amigas no bairro onde residia exercendo a atividade de costureira.

Foto: Carlos Severino. Postagem e comentário: Jonas Cadorin

1970 -1995 AÇOUGUE DO FÁBIO

24,09,1991- Isidoro Maçaneiro e Saulo Cadorin, açougueiros do açougue do Fabio exibindo um boi que depois de abatido pesou 34,5 arroubas.( O boi pertencia ao sr… Capraro, do bairro Vígolo. Bois como este eram usados em serviços agrícolas e quando velhos eram vendidos aos açougues)
A foto registra o prédio onde funcionou o açougue do Sr. Fábio Raulino, casado com Albertina Darós, localizado na rua João Bayer Sobrinho. O açougue marcou uma época em que se comprava carne bovina e suína em abatedouros – açougues- onde os animais eram abatidos nas primeiras horas da manhã e depois de esquartejados eram comercializados no balcão na parte da frente. Sr Fábio foi o último açougueiro a manter este tipo de de comércio.(Antes dele e contemporâneos a ele também havia o açougue do do Angelim Dalri, no Salto e do Érico Corsi, na subida do Moro da Cruz. O sr. Aprígio Botamelli, esporadicamente também comercializava carne ,de porta em porta de animais que abatia em casa). Importante lembrar que neste período o regramento sanitário para o abate e comercialização de carne ainda eram incipientes o que não impedia dos açougueiros de exercer sua profissão com responsabilidade zelando pela higiene possível para os padrões daquele tempo. Fábio era o açougueiro proprietário e responsável por uma equipe de profissionais como Isidoro Maçaneiro, Saulo Cadorin, Leodelides (Lidi) Michelli, Nestor Raulino, … Orsi(Zorro).
Foto realizada em nos idos dos anos dois mil quando o local já estava fechado. O ambiente era onde acontecia os abates era todo pintado de branco e uma calha com água corrente ajudava a higienizar o espaço e evitar a propagação de insetos como moscas. Ao lado do abatedouro fica a mangueira onde os animais a serem abatidos ficavam aguardando sua vez! O açougue do Fábio era também um espaço onde as crianças iam presenciar o fadigoso trabalho dos açougueiros.. Quando o boi fugia era uma festa!

Fotos cedidas por Saulo Cadorin. Postagem e comentários: Jonas Cadorin

DÉCADA DE 1960 – DEMONTI, MAÇANEIRO, FLORIANI, VOLTOLINI

Grupo de amigas/amigo numa tarde de futebol no campo do Humaitá. Nestas ocasiões se vestia a melhor roupa e se flertava com possíveis parceiros, parceiras. Da esquerda para a direita: as irmas Zola e Alvina Demonti Maçaneiro, Eliseu Floriani e Celene Voltolini

Foto: álbum família Selma Cipriani Speranzini. Postagem Jonas Cadorin