
Colaboração: Emilio Bonecher Masera. Postagem: Jonas Cadorin

Colaboração: Emilio Bonecher Masera. Postagem: Jonas Cadorin

Este é o passaporte de Giovanni Battista Tamanini ( patriarca da família Tamanini de Vígolo), um documento raríssimo que nos remete a chegada dos primeiros imigrantes trentinos que se estabeleceram em Nova Trento, no ano de 1875. Como vocês podem observar, as inscrições no passaporte eram feitas em dois idiomas, o italiano e o alemão. Naquele período, a Província de Trento e toda a região do Trentino Alto Adige pertenciam ao Império Austro- Húngaro, isso explica o fato de muitos imigrantes trentinos estabelecidos em Nova Trento muitas vezes se identificarem como austríacos ou tiroleses, com cultura/história peculiar habitando território que posteriormente veio a se denominado como Trentino.. ( Aqui no site do Alfero, logo abaixo das categorias de de sobrenomes temos uma texto que resume a história dos tiroleses/trentinos que colonizaram diversas partes do Brasil, inclusive Nova Trento)
Acervo e comentário: Prof. Jovane Tamanini
Colaboração: Alexandre A. Cipriani
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Dia 7 de setembro de 1969, 16 horas, dia chuvoso, com abenção do padre Constâncio Marchi, ladeado pelo prefeito Pedro Piva Junior e sua esposa Isabel foi nuagurada a ponte de concreto, localizada nas proximidades do ‘casebre’ de Madre Paulina. Entre o prefeito e o padre se pode ver o sr. Santino L. Voltolini. No lado direito da foto, ao lado do menino de camisa branca, o Sr. Eliseu Dalri, filho do homenageado. Estanislao Dalri, ‘Lao’, fora um do primeiros moradores do bairro e líder na comunidade, chegando a ocupar o cargo de vereador. Importante lembrar que, mesmo sendo uma ponte pequena, para a época o concreto armado marcava a substituição das pontes e pontilhões de madeira. Foto: Arquivo pessoal Jonas Cadorin. Postagem Jonas Cadorin
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Filha de Jordão e Ines Cadorin, viveu 65 anos os votos religiosos ( pobreza, castidade e obediência) como irmã na Congreção das Irmanzinhas da Imaculada Conceição. Trabalhou como missionária e os últimos 15 anos na comunidade das irmãs no bairro do Vígolo onde vivenciou o processo de beatificação e canonização de madre Paulina e a cosntrução do santuário. Era irmã da irmã Célia Cadorin(postuladora da causa de beatificação falecida também aos 90 anos em 29.07.2017) e do padre Claúdio. Faleceu aos 90 anos de causas naturais.
Foto: santuário Santa Paulina. Postagem: Jonas Cadorin
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Substiuindo um pontilhão de madeira, a ponte contruida em 1977 resiste ao forte movimento da atualidade. Fica próxima a réplica do casebre que abrigou a cancerosa e as tres primeiras irmãs.
Foto: Fidelis Dalcim Barbosa, in “A Coloninha”. Postagem: Jonas Cadorin
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Vista das imediações da igreja de São Jorge, bairro Vigolo, no ano de 1967. Tudo começou a mudar rapidamente com a beatificação e santificação de Madre Paulina.
Foto: Fidélis Dalcin Barbosa in ‘A Coloninha’ editado em 1967. Postagem: Jonas Cadorin
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Inauguração do monumento onde ficava a casa paterna de Madre Paulina, no bairro Vigolo, em 12 de junho de 1965. Uma imagem que serve para ver o quanto o bairro está mudado. Foto: A Coloninha, de Fidélis Dalcin Barbosa,4ª Ed. 1984. Edição e postagem: Jonas Cadorin
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Entre tantos imigrantes que em 1875 embarcaram nos navios a vapor rumo ao Brasil estava Anna Stringari, viúva de Giacomo dal Ri, da Comune di Nanno.
Sem esperança de dias melhores naquela região e com cinco filhos para sustentar – Casto, Crescenzo, Angela, Romana e Ermínia – veio com o objetivo de refazer a vida da família no país da cucanha, da fartura, como diziam nas propagandas da época. Não faziam ideia que iriam ajudar a fundar uma NOVA Trento. Na Colônia Nova Trento, 1876 a família Dalri se estabelece na linha Vigolana, o Vígolo que conhecemos hoje.Por serem poucos os imigrantes da Val di Non em Nova Trento, a família recebe o apelido de nonesi, mantido até os dias atuais.Casto Dalri, o mais velho, auxilia a mãe assumindo o papel de ‘homem da casa’ nos cuidados da família e dos negócios. Exímio carpinteiro, agricultor, produtor de vinho, conciliador, tornou-se um homem respeitado na linha Vigolana.Em 1886, aos 33 anos de idade, Casto se casa com a viúva de Pietro Dalsenter, Domenica Orsi, de 30 anos de idade, com quem teve sete filhos: STANISLAO DOMENICO, MARIA, ANNA, LUIZA, GIACOMO e VITOR (gêmeos) e LUIZ.Além do sustento da casa exerceu sua liderança na comunidade vigolana. Foi um dos Conselheiros Municipais (vereador) quando em 1892, junto com políticos como Henrique Carlos Boiteux, Francisco Gottardi Primo, Hipólito Boiteux, João Valle e Giacomo Poli, encabeçaram o processo de emancipação política da colônia Nova Trento a condição de município.
Fotos Sidnei Zanella. Postagem: Jonas cadorin